Dias 3 e 4

Olá Utiliconianos e todos que acompanham o blog!

Trago um pouco mais de novidades de nossa experiência aqui com os gringos.

O ritmo dentro do escritório deles é bem acelerado. Eles tem crescido tanto que algumas das pessoas já usam a sala de reunião como escritório! (O Chris Wagner - Já que ele eh o cara das apresentações, ele já fica na sala de reunião o tempo inteiro!) Em breve vão mudar o escritório para um duas vezes maior, o que reflete de fato o crescimento da empresa. É fato que todos que aprendem sobre o produto ficam doidos, se apaixonam. Todos os relatos que temos ouvido são impressionantes. Os clientes realmente gostam muito do que vêem, não conseguem acreditar que a vida deles pode ser tão facilitada.

Do lado da Tecnologia/Infra, conversei um pouco com o Ken Damon sobre a integração do produto com o SAP, que é uma dúvida que aparecerá bastante nas apresentações no Brasil.

Eles desenvolveram uma ferramenta que prepara todos os dados do PMWeb para serem importados no SAP. É relativamente simples, você apenas escolhe o conteúdo que será integrado, emparelha os nomes dos campos com o que o SAP usa, e a ferramenta faz o export. Depois é só puxar de dentro do SAP por importação. O processo pode ser agendado e automatizado.

Questionei sobre a importação de dados do SAP para o PMWeb, e ele falou que na realidade, isso não deve ser feito, porque tudo o que o PMWeb faz deve ser feito dentro da própria ferramenta, e não em mais de um lugar diferente. Este é um dos approaches deles com o produto (inserir dados apenas uma vez e em um lugar), então não faria mesmo sentido ficar usando duas ferramentas para fazer a mesma coisa. Ele explicou que, uma vez que o cliente entenda completamente o que o PMWeb faz, ele vai entender que realmente não precisa importar dados do SAP para o PMWeb, mas o contrário apenas. Eles têm tido sucesso neste ponto e nos tranquilizou dizendo que também poderia ajudar-nos ao explicar para os nossos clientes/prospectos.

Pude perceber que eles tem um plano muito claro e direcionado para o produto. Eles tem objetivos principais (performance, facilidade de uso, integração, zero footprint, etc), e têm buscado manter estes objetivos independente do que ocorra. Por isso, podemos confiar que o produto vai sempre manter suas características encantadoras de hoje. Um downside nisto é que às vezes eles se mostram resistentes em implementar features que possam onerar a performance. Uma coisa que tenho tentado trabalhar com o Ken é que às vezes você precisa pesar um pouco mais na performance para evitar atividades repetitivas (e que acabam gastando ainda mais tempo) pelo cliente, como por exemplo, linkar drawing lists para quem tem muitos documentos.

Outra tendência forte deles é focar o desenvolvimento naquilo que os prospects/oportunidades precisam ter especificamente; com isso, temos pontos do sistema já mais desenvolvidos que outros que podem parecer óbvios para nós (como no caso do GED que veio na nossa versão, que na realidade ainda estava em desnvolvimento), mas que eles focaram mais numa base 'on demand'. Tenho certeza que quando precisarmos de algo específico ainda não disponível para algum cliente, que eles também vão acelerar o desenvolvimento.

Minha sensação de psicólogo com o Prolog e o PMWeb é como se fossem mesmo vidas. O Prolog já está velho: possui tudo o que algum cliente pode precisar, mas perdeu sua capacidade de elasticidade e modificação, adaptação, endureceu e está em decadência. O PMWeb é jovem - sua experiência está constantemente crescendo, está constantemente se tornando capaz de fazer mais coisas e é elástico, se adapta, é maleável, tem um futuro brilhante pela frente, embora ainda seja imaturo em alguns pontos. Mas assim como um jovem que possui uma fantástica capacidade de adaptação, pode rapidamente estar pronto para o que der e vier.

Ok, vou dar um descanso para vocês e parar de escrever!

Abraços!

Daniel Götz.

PS: não verifiquei a ortografia do texto pq estamos indo conhecer Boston! Então perdoem qualquer erro!